Delegados tentam encontro com Tarcísio por mais proteção após assassinato

O Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo) tenta marcar um encontro com o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e pressiona a gestão por mais proteção à classe após o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes.

No ofício enviado ao Palácio dos Bandeirantes, ao qual a CNN teve acesso, os delegados alegam falta de preocupação com a classe. O documento cita, por exemplo, que em São Paulo não é aplicada lei que assegura a possibilidade de doação de armas de fogo aos policiais civis que se aposentam.

Em resposta ao pedido do sindicato, o governo estadual indicou, por e-mail, que as demandas “estão em análise”. Indicou ainda que foi “necessário postergar pedido de reunião” com Tarcísio, “devido à extensa agenda do governador”.

O sindicato também pede transparência quanto à elaboração de uma nova Lei Orgânica da instituição, cujas tratativas, conduzidas por um Grupo de Trabalho Intersecretarial (GTI). No pedido, os delegados destacam que Tarcísio prometeu durante sua campanha ao Palácio, nas eleições de 2022, modernizar a Polícia Civil e suas carreiras.

 

Na justificativa da demanda, a classe indica que “a execução de Fontes escancarou a necessidade imediata de fortalecimento da Polícia Civil, responsável, majoritariamente, pela investigação de organizações criminosas”. Ele, enquanto delegado na ativa, ficou conhecido pelo enfrentamento ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

O assassinato

Após uma semana da execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros na noite de segunda-feira (15), na cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, a CNN separou os principais pontos do caso que mobiliza as forças de segurança do estado para identificar e prender os envolvidos no crime.

Ruy Ferraz Fontes ocupava atualmente o cargo de secretário de Administração da Prefeitura da cidade litorânea e tinha mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil de São Paulo, da qual estava licenciado. Além disso, foi considerado um dos principais inimigos do PCC e chegou a ser jurado de morte pela facção.

Por isso, uma das linhas de investigação do caso é de que a morte de Ruy teria sido uma espécie de “vingança”. Para o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, “não resta dúvida de que o PCC está envolvido” no crime.

A Justiça já decretou a prisão de sete pessoas que são tidas como envolvidas na execução de Fontes. Na manhã de sábado (20) ocorreu a determinação para detenção do sétimo suspeito. De acordo com apuração da CNN, o homem foi identificado como William Silva Marques.

Além de Willian, as outras seis pessoas são: Flavio Henrique Ferreira de Souza, Felipe Avelino da Silva, Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, Luiz Henrique Santos Batista, Rafael Marcell Dias Simões e Dahesly Oliveira Pires.

Os nomes e a participação de cada um foram divulgados em coletiva da SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo, realizada na semana passada.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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