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O debate sobre o potencial do futebol brasileiro sempre volta ao centro de discussões após eventos como o Mundial de Clubes e a Copa do Mundo.

Durante entrevista ao CNN Esportes S/A deste domingo (28), Fábio Wolff, CEO da Wolff Sports & Marketing, explanou a capacidade de crescimento do esporte e defendeu a criação de uma liga brasileira.

Para o especialista em marketing esportivo, mesmo sem a organização formal, o país já ocupa posição de destaque no cenário internacional.

“A liga já demorou para acontecer. Mesmo sem a liga, nós somos o sexto ou sétimo campeonato mais poderoso do mundo”, afirmou.

Segundo ele, a união entre dirigentes poderia elevar o Brasileirão a um patamar ainda mais alto.

Imagina se a gente tivesse uma liga, imagina se nós tivéssemos os dirigentes falando a mesma língua, os diretores falando a mesma língua, trabalhando o futebol brasileiro com planejamento a médio e longo prazo. Nós estaríamos talvez entre as quatro maiores ligas do mundo.

Fábio Wolff, CEO da Wolff Sports & Marketing

Impasse com Flamengo tem peso

Segundo Wolff, o posicionamento dos grandes clubes é decisivo para o futuro da liga.

O Flamengo precisa, obviamente, pensar nos interesses dele, mas tem que entender que não joga um campeonato sozinho. Ele joga um campeonato com outros clubes.

Fábio Wolff, CEO da Wolff Sports & Marketing

O executivo reforça que a construção de uma liga forte passa por visão compartilhada.

“Então, ao mesmo tempo que tem que pensar no individual, também tem que pensar no coletivo, porque senão cria-se uma discrepância absoluta no futebol brasileiro, que gera desinteresse e não é saudável para o futebol”, completou.

Potencial exportado

O especialista destacou que a principal riqueza do futebol brasileiro está na formação de atletas, mas a falta de organização faz com que os resultados financeiros fiquem em outros mercados.

“Outro dia, Ancelotti deu uma entrevista dizendo que ninguém produz atletas como o Brasil. Nós produzimos Mickey e Minnie, mas exportamos Mickey e Minnie para a Eurodisney”, exemplificou.

Para Wolff, um modelo unificado poderia mudar esse cenário e permitir maior equilíbrio financeiro aos clubes nacionais.

No final das contas, a gente exporta quem produz o espetáculo, e o dinheiro fica na Europa e não vem para cá. Se conseguirmos evoluir com um espírito unificado de uma liga, de um pensamento de médio e longo prazo, podemos ter um poder financeiro.

Fábio Wolff, CEO da Wolff Sports & Marketing

CNN Esportes S/A

Com Fábio Wolff, CEO da Wolff Sports & Marketing, o CNN Esportes S/A chega à 110ª edição. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa aborda os bastidores de um mercado que movimenta bilhões e é um dos mais lucrativos do mundo: o esporte.

Em pauta, os assuntos mais quentes da indústria do mundo da bola, na perspectiva de economia e negócios.

 

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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