“O que foi anunciado na coletiva de imprensa entre Trump e (o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu) é um acordo americano-israelense, uma expressão de toda a posição de Israel e uma receita para a agressão contínua contra o povo palestino”, disse o comunicado.
A Jihad Islâmica é um grupo extremista que atua no Oriente Médio em oposição militar a Israel.
Assim como o Hamas, a Jihad teve sua criação inspirada na Irmandade Muçumana, do Egito, alguns anos antes, em 1981. Enquanto o Hamas surgiu em 1987, no contexto do primeiro levante da Palestina.
Ambos os grupos são inimigos de Israel, mas a Jihad Islâmica não aceita a existência do Estado, que foi criado após votação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1947 como solução para os conflitos entre judeus e palestinos naquela região.
Entenda o plano dos EUA para Gaza
A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.
A proposta do governo americano prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.
O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina.
O plano apresentado por Trump prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos.
Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza.O acordo sugere ainda que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território.
Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados. A proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br