Fundador de facção ligada ao CV é preso em São Paulo após 3 anos foragido

Um dos fundadores da facção criminosa PCM (Primeiro Comando do Maranhão) e líder do Comando Vermelho no Maranhão, Josué Santos da Silva, conhecido como “Gaspar”, foi preso em São Paulo na manhã desta quinta-feira (30). A captura, coordenada pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO/SEIC), ocorreu no bairro Jardim Record, no município de Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo.

Gaspar estava foragido da prisão desde 2022, quando deixou de retornar ao presídio após receber o benefício da saída temporária do Dia das Crianças. O homem tem um mandado de recaptura expedido pela justiça maranhense.

Quem é “Gaspar”

Josué Santos da Silva (Gaspar) é considerado um dos criminosos mais influentes da facção PCM (Primeiro Comando do Maranhão), onde exercia papel de liderança. Ele responde a mais de 18 processos criminais pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, associação criminosa, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e roubo, totalizando mais de 40 anos de condenação.

Gaspar ingressou no sistema prisional maranhense em março de 2012, após ser preso em flagrante no município de Santa Rita. Um ano depois, em 2013, enquanto ainda cumpria pena, foi intimado de novo mandado de prisão por condenação pelo crime de roubo majorado pelo emprego de arma e concurso de agentes. No mesmo ano, foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), junto com outros detentos de alta periculosidade e com forte influência no tráfico de drogas e homicídios no Maranhão.

As investigações da Polícia Civil apontam que, com a aliança firmada entre o PCM (Primeiro Comando do Maranhão) e o Comando Vermelho, Gaspar migrou para o CV, onde passou a ocupar posição de destaque dentro da estrutura criminosa, tornando-se uma das principais lideranças da organização e assumindo funções estratégicas no estado do Maranhão.

Entre os crimes pelos quais possui condenação, ele foi sentenciado a 21 anos, 10 meses e 3 dias de reclusão por liderar uma organização criminosa armada com atuação na região da Cidade Olímpica (área Leste da Grande Ilha), além dos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.

À época das condenações, Gaspar já se encontrava preso, e a sentença judicial destacou que ele, mesmo recolhido, mantinha poder decisório sobre o tráfico de drogas e sobre o chamado “tribunal do crime”, do qual era presidente.

Operação e Captura

Com base nas informações coletadas, o DCCO (Departamento de Combate ao Crime Organizado) articulou uma operação conjunta com o SIG (Setor de Investigações Gerais), o GOE (Grupo de Operações Especiais) e outras unidades da Delegacia Seccional de Taboão da Serra, que resultou na localização e prisão do foragido.

Após os procedimentos, Gaspar será encaminhado novamente ao Sistema Prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça para cumprir o restante da pena de 40 anos, 3 meses e 14 dias de reclusão.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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