O documentário “Meu Ayrton, por Adriane Galisteu”, lançado pela HBO Max, reacendeu o interesse sobre a história de amor entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna, que durou até a morte do piloto, em 1994.
A produção, porém, chamou atenção do público por um detalhe exibido nos créditos finais: nem a família Senna nem Xuxa Meneghel aceitaram participar da obra.
De acordo com a mensagem exibida no encerramento do documentário, Bianca Senna, sobrinha do tricampeão e representante da família, explicou que, por compromissos contratuais, os parentes não poderiam colaborar com a produção. O mesmo motivo foi apontado pela equipe de Xuxa Meneghel, que também recusou o convite.
Sem a presença dos familiares e de Xuxa, o documentário traz depoimentos de amigos próximos de Senna, como Betise Assumpção, ex-assessora de imprensa do piloto, e Luíza Eugênia Konder, viúva do empresário Antônio Carlos de Almeida Braga, o “Braguinha”, que foi um dos grandes mentores e amigos de Ayrton.
A relação de Adriane Galisteu com a família de Ayrton Senna sempre foi marcada por distância e silêncio. Desde a morte do piloto, em 1994, os parentes dele raramente mencionaram a ex-namorada, e nunca houve uma aproximação pública.
Galisteu, que acompanhou Senna em seus últimos meses de vida, tem dito em diversas entrevistas que sua história com o piloto não pode ser apagada, mesmo que não seja reconhecida pela família.
Durante o documentário, ela reforça esse sentimento: “Eu estava lá, ao lado dele, nos últimos 18 meses da vida. Não tem como isso ser apagado. É uma história muito minha”, declarou.
Ao final da produção, a apresentadora ainda demonstrou disposição para um reencontro com os parentes de Senna: “Se a família dele me ligar, eu largo o que eu estiver fazendo para me encontrar com eles. Eu me sinto pronta, livre, de coração aberto, como eu sempre fui”.
O lançamento de “Meu Ayrton, por Adriane Galisteu” ocorreu menos de um ano após a estreia da série “Senna”, da Netflix, que contou com apoio direto da família do piloto.
A produção foi criticada por dar maior destaque ao relacionamento de Senna com Xuxa Meneghel e pouco espaço à relação com Galisteu.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br


















