Dá para tratar flacidez sem cirurgia? Técnicas prometem firmeza à pele

Com o passar dos anos, a pele perde elasticidade e firmeza, processo natural do envelhecimento que está ligado à diminuição da produção de colágeno e elastina. Essa perda de sustentação, conhecida como flacidez, pode afetar o rosto, o pescoço, os braços, o abdômen e outras partes do corpo.

Mas o avançar da idade não é o único fator da flacidez. Outros fatores como o fotoenvelhecimento causado pela radiação solar, o tabagismo, a poluição e os maus hábitos alimentares também contribuem para essa perda de sustentação.

“Fatores genéticos também influenciam bastante. Embora o processo se inicie por volta dos 30 anos, é entre os 40 e 50 que a flacidez tende a se tornar mais visível e incômoda”, explica Maria Roberta Martins, cirurgiã plástica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP.

Embora muitas pessoas associem o tratamento para flacidez à apenas cirurgia plástica, hoje existem diversas técnicas não cirúrgicas capazes de atenuar o problema. Segundo especialistas, a flacidez pode ser tratada com tecnologias que estimulam o colágeno, como o ultrassom microfocado e a radiofrequência, por exemplo.

“Os que têm comprovação científica baseiam-se em energia e estímulo celular. Radiofrequência, ultrassom microfocado e os bioestimuladores injetáveis são os principais. Eles atuam em diferentes camadas da pele, provocando retração das fibras já existentes e incentivando a formação de novas”, explica Josué Montedonio, cirurgião plástico membro da SBCP.

Como são os procedimentos

Existem diversas opções de procedimentos que ajudam a provocar a retração da pele:

  • A radiofrequência aquece as camadas mais profundas da pele, estimulando a contração imediata das fibras e a produção de novo colágeno pelos fibroblastos;
  • O ultrassom microfocado gera pontos de calor em planos mais profundos, provocando retração do tecido e estímulo de colágeno;
  • Já os bioestimuladores injetáveis funcionam como um estímulo biológico: suas partículas ativam os fibroblastos, promovendo a formação gradual de colágeno e a remodelação da matriz extracelular, o que melhora a firmeza e a densidade da pele ao longo de meses.

“Os tratamentos com melhores resultados em casos leves a moderados são a radiofrequência (tradicional ou microagulhada), o ultrassom microfocado e os bioestimuladores de colágeno injetáveis, como o ácido polilático, a hidroxiapatita de cálcio e o policaprolactona. Em alguns casos, o microneedling pode ser associado à radiofrequência ou a lasers fracionados para melhorar também a textura e a qualidade da pele”, acrescenta Martins.

Além dos procedimentos em consultório, hábitos de vida também fazem diferença. Alimentação rica em proteínas e antioxidantes, hidratação adequada e proteção solar diária ajudam a preservar a estrutura da pele.

O exercício físico é outro aliado importante, pois tonifica os músculos e melhora o aspecto da flacidez corporal.

“Embora não seja possível impedir totalmente o processo, alguns hábitos ajudam a retardá-lo e a minimizar seus efeitos. A proteção solar diária é essencial, já que a radiação ultravioleta é o principal fator de degradação do colágeno. Manter uma alimentação equilibrada, rica em proteínas e vitaminas, evitar dietas restritivas e reduzir o consumo de açúcares e ultraprocessados também fazem diferença”, finaliza a cirurgiã plástica.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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