CCXP25: cosplays gastam R$ 5 mil e usam arte como válvula de escape

Ousando da criatividade e investindo muito tempo — e dinheiro — em seu hobby, os cosplayers transformam a arte de se vestir como figuras icônicas da cultura pop em uma carreira longínqua, mesmo que enfrentem desafios.

Na CCXP25, a CNN conversou com alguns desses artistas, que revelaram quanto tempo se dedicam a atividade.

Hobby que virou profissão

Felipe Xavier, 37, atua como fotógrafo e é cosplayer desde 2002. Ele começou na arte como hobby e passou a trabalhar na área desde 2017.

“Sou apaixonado pela profissão e usei disso como um hobby a princípio. Fico feliz que deu certo como profissão também”, disse ele, que é contratado por eventos, como a própria CCXP25, para se vestir de personagens icônicos da cultura pop.

No evento de cultura pop ele surgiu como Geralt de Rivia, da sérue “The Witcher”. Felipe contou que a roupa demorou dois meses para ficar pronta e custou R$ 3 mil. Algumas produções, segundo ele, já chegam a R$ 5 mil.

Notado por Johnny Depp

Parando o evento para tirar fotos como Chapeleiro Maluco, o artista de rua e cosplayer John Júnior, 40, já ganhou reconhecimento, inclusive, de Johnny Depp, ator que dá vida ao personagem em Hollywood.

“Fui chamado pela equipe dele para estar na primeira fileira de um evento em Buenos Aires, na última semana, e ele autografou meu chapéu.”

Júnior percorre diversos países como o personagem e gastou, na produção usada na CCXP 25, R$ 5 mil.

“Válvula de escape”

Fagner Ferreira, 29, conversou com a CNN em dois dias: em um, vestido de Jack Skellington, de “O Estranho Mundo de Jack, em outro, como Kuzco, de “A Nova Onda do Imperador”.

Para ele, usar as produções é uma “válvula de escape”. A mesma expressão foi utilizada por Richard Robert Alves, 42, que estava no evento vestido de Capitão América.

“As pessoas nos reconhecem, é muito gratificante”, contou Fagner.

“É legal demais ver o sorriso da criançada”, disse Richard, por sua vez.

Dá para viver de cosplay?

Felipe Xavier contou que alguns criadores independentes conseguem, mas indicou que o mercado internacional é mais fácil para quem deseja a carreira do que no Brasil.

“Minha esposa consegue viver disso, mas eu ainda faço mais por hobby”, contou à CNN.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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