Com apenas automóveis importados no Brasil, a Ford vive um novo momento no país e deixou de ter carros populares, como já houve um dia. Atualmente, o Territory é o modelo que marca a porta de entrada para a marca no Brasil. Na prática, ter um Ford zero quilômetros na porta vai custar pelo menos R$ 215.000.
A reportagem da CNN Brasil testou o modelo por uma semana, para entender quais são os pontos fortes e fracos do SUV médio, vendido em versão única Titanium.
Apesar de não ter nenhuma eletrificação, nas ruas, o carro chama atenção por seu visual. Por onde passamos, a pergunta era: esse carro é elétrico?
A resposta é que o visual do Territory é inspirado em modelos chineses por conta da joint venture JMC-Ford. Fabricado no país asiático, não há como associá-lo aos irmãos conterrâneos. Na China, ele é vendido com outro nome: Equator Sport.
Em geral, o Territory se destaca também pelo conforto a bordo. Silencioso, pouco se houve do motor 1.5 turbo EcoBoost de 169 cv e 25,4 kgfm de torque. A aceleração de 0-100 km/h é feita em 10,3 segundos. Não é um esportivo, mas também não decepciona. É suficiente para o dia a dia.
Em questão de equipamentos de tecnologia e segurança, o Ford Territory também esbanja uma boa lista, como Piloto automático adaptativo com sistema Stop & Go, Alerta de colisão frontal e Traseiro, Câmera 360º, Alerta de Colisão e Frenagem Autônoma de Emergência e mais.
A cabine do novo Territory 2026 tem painel digital e central multimídia integrados, ambos de 12,3”. As telas também ganharam novos grafismos e softwares, ajustados às preferências do consumidor brasileiro, com respostas rápidas e intuitivas.
Além de conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay e um novo sistema de áudio com efeito 3D, há carregador por indução, três portas USB-C, uma porta USB-A e tomada de 12 V.
Cinco motivos para comprar e cinco para ficar de olho no Ford Territory 2026:
Motor silencioso
O sistema start-stop ajuda a reduzir o consumo médio e funciona bem. É quase imperceptível quando o motor desliga. A saída também é rápida e sútil.

Isolamento acústico
O SUV mais barato da Ford entrega silêncio na cabine por conta do isolamento acústico. Ao abrir os vidros por um curto período de tempo já é possível perceber o bom trabalho da acústica.
Assoalho plano
Viajar na segunda fileira do Territory não é um problema. Com amplo espaço interno, o assoalho plano ainda ajuda para quem vai no banco do meio. Não é preciso de briga por espaço.

Bancos com aquecimento e ventilação
Alguns concorrentes mais caros não contam com essa comodidade. O Territory tem aquecimento e resfriamento dos bancos e ainda conta com ajustes elétricos.

Conforto a bordo
Em pouco tempo com o SUV, é possível perceber todo o conforto e entrega do carro. Bom de dirigir, com suspensão mais firme, o Ford Territory 2026 é um carro voltado para quem preza pelo conforto a bordo e não faz tanta questão de desempenho esportivo.
Carregador de indução sem resfriamento
O primeiro dos penaltis do carro é entregar um carregador por indução sem refrigeração para o aparelho. A tecnologia de indução esquenta o smartphone e a climatização é uma barreira para o superaquecimento.

Teto solar sem sistema de um toque
Por R$ 215 mil, a persiana e o teto solar mereciam sistema com um toque para abertura e fechamento. É preciso ficar aguardando o tempo e pressionando nos botões.
Alerta de tráfego traseiro
A segurança é importante e deve estar ali. Mas em alguns momentos se torna um pouco inconveniente o alerta de tráfego traseiro do Territory.
No trânsito, com o carro parado, as motocicletas são os principais atores na ativação da tecnologia que apita dentro da cabine e pisca o alerta de forma mais frenética.
Difícil acesso para achar consumo médio
Foram necessários alguns minutos para entender como funciona o sistema. A Ford divide os comandos do volante para o painel de instrumentos e multimídia.
Ao clicar em um botão na direção, o cluster varia entre “controles de volume” e “configurações de controle”. Neste último, é possível verificar informações do carro, como o consumo médio.

Consumo médio
Por falar nele, talvez esse seja o principal ponto negativo do carro. Com o tanque cheio, rodamos cerca de 260 quilômetros apenas em trechos urbanos e a média final no painel de instrumentos foi de 6,7 km/l com gasolina.
No momento da devolução do carro restavam ainda 64 km de autonomia. Com essas médias e uma baixa autonomia de tanque, que tem 60 L, aos proprietários que rodam mais, será necessário o convívio com os postos de combustível.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

















