Espetáculo gratuito da companhia de teatro Fulano di Tal (MS) apresenta a obra pela primeira vez na capital paraense. Entrada franca e classificação livre, com sessões às 19h. A Fabulosa História do Guri-Árvore
Divulgação
O teatro Fulano di Tal (MS) apresenta, pela primeira vez em Belém, a obra com a poética de Manoel de Barros, “A Fabulosa História do Guri-Árvore”. A entrada é franca e classificação livre com sessões para toda a família neste sábado (15) e domingo (16), às 19h, no Sesc Ver-o-Peso.
Criada pelos atores Edner Gustavo e Douglas Moreira, a obra, livremente inspirada no autor de Cuiabá, emociona públicos de todas as idades.
Edner conta que o espetáculo reforça a importância da amizade não só entre irmãos mas também com os amigos feitos na escola, professores, avós, “tornando tudo uma lembrança gostosa”.
“As crianças descobrem o quintal, que hoje em dia está bem em falta nas residências, conhecendo a forma como pais se divertiam. Já os adultos, saudosos, lembram da simplicidade, de se divertir com os pés descalços no quintal dos avós”, descreve.
O Fulano di Tal é um grupo de teatro que nasceu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em 2003, realizando dezenas de espetáculos, entre eles, textos de Ariano Suassuna, Chico Buarque, Dias Gomes e muitas obras autorais.
Em Belém, além da peça de teatro, a cia promove a oficina “Lugar de ser bocó – criando histórias com objetos do nosso quintal”, neste sábado; e a mesa pública “O teatro popular a partir da estética poética de Manoel de Barros”, no domingo.
Ambas as atividades serão de 10 às 12h, no SESC Casa de Artes Cênicas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online:
A oficina é aberta para toda a família: crianças acompanhadas dos pais, avós, tios, irmãos. Jovens e adultos de todos os gêneros e classes sociais, a partir de 6 anos de idade, estudantes e/ou trabalhadores e interessados em teatro, arte e cultura.
O encontro busca sensibilizar o participante para a experiência estética do espetáculo “A Fabulosa História do Guri-Árvore”, por meio do Teatro de Objeto, utilizando-se materiais recicláveis.
“Serão propostos jogos teatrais que envolvam objetos recicláveis e a criação de histórias, ressignificando a utilidade cotidiana do objeto e sensibilizando o aluno/público para criação artística com elementos que fazem parte dos seus cotidianos”, explica Douglas Moreira.
Já a mesa pública “O teatro popular a partir da estética poética de Manoel de Barros”, como o título indica, versa sobre os processos criativos do grupo, onde a interlocução com a obra de Manoel de Barros ocupa um lugar dos mais significativos.
“Propomos um diálogo movido por curiosidade imaginativa sobre o inesgotável manancial que o universo poético do poeta nascido em Cuiabá oferece a criação da cena teatral”, diz Marcelo Leite, artista que ministra o encontro.
Toda a programação integra o “Escambo: Rede Parente”, projeto contemplado pela Bolsa Funarte de Teatro Myriam Muniz, que propõe conectar a produção cênica de três regiões do país.
Depois da capital paraense, o projeto vai circular por espaços culturais de Manaus (AM), Campo Grande (MS) e São Paulo (SP), reunindo coletivos de teatro na promoção de mais de 50 atividades.
Serviço
Espetáculo “A fabulosa história do guri-árvore”: 15 e 16 de março, no SESC Ver-o-Peso, às 19h
Oficina “Lugar de ser bocó – criando histórias com objetos do nosso quintal”: dia 15, 10 às 12h, no SESC Casa de Artes Cênicas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online:
Mesa Pública “O teatro popular a partir da estética poética de Manoel de Barros”: dia 16, de 10 às 12h, no SESC Casa de Artes Cênicas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas online:
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