Preso com um passaporte falso no Paraguai, o ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques deverá ser expulso do país por meio de um trâmite sumário e entregue às autoridades brasileiras na fronteira com o Paraná.
Pela legislação paraguaia, a retirada de Silvinei não se enquadra como extradição, que é um procedimento judicial e diplomático mais demorado.
O caso do ex-diretor-geral é de expulsão, já que ele foi flagrado cometendo crime em território do país vizinho e estava em situação migratória irregular ao tentar embarcar com documento falso.
Conforme apurou a CNN, Silvinei deverá ser conduzido de Assunção até a fronteira com o Brasil em Foz do Iguaçu (PR). Lá, será entregue a agentes da PF (Polícia Federal), que assumirão a custódia.
A PF deve providenciar o transporte aéreo de Silvinei até Brasília. Ele deve ser levado para a Superintendência da Polícia Federal, mesmo local onde o ex-presidente Jair Bolsonaro vinha cumprindo pena antes de ser internado para cirurgia.
As autoridades brasileiras e paraguaias ainda organizam os detalhes operacionais e o cronograma dessa transferência, que pode sofrer ajustes conforme as definições de segurança e logística.
Silvinei foi preso na madrugada desta sexta-feira (26) no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, ao tentar embarcar para El Salvador com um passaporte paraguaio falso. A CNN apurou que ele rompeu a tornozeleira eletrônica e saiu de Santa Catarina, onde morava, viajando de carro até o Paraguai.
Na semana passada, o ex-diretor foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por participação em tentativa de golpe de Estado. Como ainda cabem recursos, ele aguardava em liberdade quando deixou o Brasil.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br



















