As menções à COP30 nas redes sociais brasileiras foram, em sua maioria, neutras ou informativas, representando 45% das postagens. As críticas representam 35% e os elogios 20%. Os dados são de relatório da Quaest divulgado nesta sexta-feira (21).
Dentre os principais pontos negativos citados nas redes, estão: hipocrisia da COP30 frente ao uso de combustíveis fósseis; questionamentos sobre gastos públicos e prioridades do governo em relação à sede em Belém; e críticas à infraestrutura do local, que cresceram após o incêndio de quinta-feira (20).
Os pontos positivos mais citados foram: valorização da Amazônia e de Belém; conquista de recursos; acordos diplomáticos; e ações para o combate à crise climática.
O monitoramento foi feito pela Quaest de 10 de novembro até às 11h desta sexta-feira (21). As menções sobre o assunto de interesse foram coletadas das principais redes sociais — Twitter (X), Instagram, Facebook, Reddit e YouTube — e site de notícias por API da Quaest utilizando operadores booleanos com buscas de palavras-chave relacionadas ao caso.
A COP30 alcançou 1,55 milhão de menções, com 208 mil autores únicos e média de 129 mil menções por dia.
Os temas citados também mudaram ao longo do evento. Na primeira semana, o debate foi dominado pela abertura, pelos protestos, pela tentativa de invasão da Blue Zone e pela carta da ONU cobrando melhorias. Na segunda semana de COP, o volume de menções diminuiu, crescendo apenas no dia em que um incêndio atingiu um dos pavilhões na Blue Zone.
Já no exterior, as menções à COP30 foram predominantemente neutras (53%), com elogios (24%) e críticas (23%) em medidas próximas.
Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br


















