Diplomacia monitora tarifaço dos EUA à China e possíveis impactos no Brasil

A diplomacia brasileira acompanha os desdobramentos da nova rodada de tarifas impostas pelos Estados Unidos à China, e monitora possíveis impactos à economia nacional, tanto positivos quanto negativos.

Nesta sexta-feira (10), Donald Trump anunciou uma taxação adicional de 100% a importações chinesas, medida que agrava ainda mais as tensões comerciais entre os dois países após período de relativa trégua.

Além disso, o governo americano vai impor restrições a exportações de softwares essenciais fabricados em solo americano, o que pode afetar o mercado global de tecnologia.

O Brasil tem intensificado o comércio bilateral com a China desde o início da guerra comercial. Até por isso, é preciso observar com cautela as movimentações e os fluxos de produtos afetados.

A orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido de procurar novos mercados a produtos brasileiros que os Estados Unidos não queiram comprar, como a China, até porque as incertezas econômicas continuam e a guerra comercial não acabou.

A expectativa é de que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se encontre na próxima sexta-feira (17) com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, em Washington. O objetivo do encontro é dar sequência à conversa que tiveram ao telefone nesta última quinta-feira (9).

O encontro também é fruto do acerto entre Lula e Trump. Inclusive, uma das missões deve ser preparar o terreno para o encontro pessoal dos presidentes, ainda sem data definida, mas que pode acontecer já no final do mês na Malásia.

Na sexta-feira (10), Lula brincou que, por ser alguns meses mais velho que Trump, tem idade para “falar mais grosso com ele”. O mandatário brasileiro reforçou a importância de não depender de um único país no mercado externo ou do humor de um presidente.

“Se você acha que lamber botas te ajuda, vai cair do cavalo. As pessoas respeitam quando percebem que você tem autoridade moral, tem caráter.”

Depois da abertura de diálogo, o Brasil busca avanços efetivos para reverter o tarifaço de 40% sobre produtos nacionais e as sanções a autoridades. Por parte da comitiva brasileira, também devem ir integrantes dos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

A avaliação de governistas é de que o próprio convite oficial de Rubio a Vieira, após conversas mais discretas, faz cair por terra a narrativa da oposição de que Trump o designou para travar as negociações.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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