Eduardo Leite sobre 2026: Sou o único que não abraçou Lula ou Bolsonaro

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), afirmou, nesta quinta-feira (9), que mantém a disposição de se lançar candidato a presidente da República nas eleições de 2026 e se colocou com um “caminho alternativo” e com “condições de independência”.

“Eu acho que melhor posso contribuir como candidato à presidente da República dentro do PSD porque, entre as opções que hoje estão protagonizando o processo do debate político pré-eleitoral, eu sou o único que não abraçou nem o Lula, nem o Bolsonaro nas últimas eleições”, declarou o governador.

No mesmo partido de Leite, o governador do Paraná, Ratinho Junior, também se coloca como pré-candidato.

Presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab tem dito que o PSD tem apenas dois caminhos para 2026: ou apoiar uma candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou decidir entre lançar Ratinho ou Eduardo Leite à corrida presidencial.

Mais cedo, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar em Brasília.

Após o encontro, o dirigente, que foi chefe da Casa Civil de Bolsonaro, voltou a defender os nomes de Tarcísio e de Ratinho como os mais “viáveis” à direita para 2026, colocando a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de lado (“candidato tem que mostrar viabilidade”).

Leite afirmou que acredita que pode dar uma “contribuição diferente nesse processo eleitoral”, mas entende “perfeitamente que o contexto político é o que vai determinar se haverá espaço para isso”.

“As pessoas estão jogando esse jogo: algumas mais pragmáticas, outras menos, dependendo mais das suas convicções. Eu me coloco mais nessa segunda posição”, declarou.

Tanto Ratinho como Tarcísio e Caiado – e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também presidenciável – já estiveram, seja em 2018, em 2022 ou em ambas eleições, ao lado de Bolsonaro, em aliança oficial ou com apoio público.

Em 2018, Leite declarou apoio a Bolsonaro no segundo turno contra Fernando Haddad (PT), mas ambos não chegaram a dividir o mesmo palanque físico durante suas campanhas. Em 2022, diferente dos demais, se manteve distante do ex-presidente tanto no primeiro, como no segundo turno.

Encontro com o setor produtivo

As falas de Eduardo Leite ocorreram em meio à participação em encontro com empresários e investidores promovido pela gestora de recursos Lifetime, em Porto Alegre.

“O investimento privado é quem potencializa o crescimento de longo prazo. Então, um evento como esse, para investidores, faz com que se amplie uma visão e um potencial aumento de investimento, que é muito importante para a região”, afirmou o CEO da Lifetime, Fernando Katsonis.

Abordando tanto a economia gaúcha como o cenário nacional, Leite destacou reformas econômicas que fez no estado desde 2019 e defendeu um maior engajamento do governo federal em concessões de serviços e infraestruturas à iniciativa privada.

“O governo federal, apesar de fazer todo um discurso contrário em algumas oportunidades, e ainda, politicamente, haver muita contestação, está fazendo algumas coisas – mas mais lento do que deveria, na minha sensação”, declarou.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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