O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou nesta terça-feira (4) que a declaração da cúpula árabe realizada no Cairo para discutir a reconstrução de Gaza “falhou em abordar” as realidades da situação após o ataque do Hamas em 7 de outubro.
“O ataque terrorista brutal do Hamas, que resultou em milhares de mortes israelenses e centenas de sequestros, não é mencionado, nem há qualquer condenação desta entidade terrorista assassina”, disse o Ministério das Relações Exteriores.
Ele também reiterou o apoio à ideia do presidente dos EUA, Donald Trump, que visa deslocar palestinos e realocá-los para a Jordânia e o Egito, dizendo que os Estados árabes a rejeitaram sem dar uma chance.
Representantes de nações árabes se encontraram no Cairo nesta terça-feira e adotaram o plano alternativo do Egito para a reconstrução de Gaza, que custaria US$ 53 bilhões e evitaria o reassentamento de palestinos.
Israel também criticou a dependência da declaração na Autoridade Palestina e na UNRWA, que disse ter anteriormente “demonstrado corrupção e apoio ao terrorismo”.
A declaração árabe condenou a última decisão de Israel de interromper a entrada de ajuda em Gaza, pediu o fim da “agressão” de Israel na Cisjordânia e afirmou o papel vital da UNRWA em Gaza e na Cisjordânia.
