Polícia do Paraná lidera operação nacional de combate à exploração sexual

Uma operação liderada pela PCPR (Polícia Civil do Paraná) contra exploração sexual infantil cumpre mandados judiciais em 17 estados e no Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (10).

Na quinta-feira (9), um homem de 36 anos foi preso pela produção de pornografia infantojuvenil e por estupro de vulnerável.

Conforme a PCPR, a investigação teve início em Palmas (PR), após a apreensão de um dispositivo eletrônico que continha fotos e vídeos de abuso sexual de crianças e adolescentes, comercializados em aplicativo de mensagens. O dispositivo foi apreendido em fevereiro deste ano, durante a primeira fase da operação.

A partir da análise do material, feita em parceria com o Ciberlab (Laboratório de Operações Cibernéticas) da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), foram identificados alvos em diferentes estados. A ação conjunta entre as polícias civis estaduais foi articulada pela Senasp, com o apoio internacional da HSI (Homeland Security Investigations), dos Estados Unidos.

“A partir de um único dispositivo periciado pela Polícia Científica do Paraná, foi possível rastrear uma rede de usuários que trocavam material ilegal em diferentes regiões do país. O trabalho técnico e a integração com o Ciberlab foram fundamentais para transformar uma investigação local em uma operação nacional de grande alcance”, disse delegado Kelvin Bressan.

As diligências têm como objetivo interromper atividades criminosas, apreender dispositivos eletrônicos com provas digitais e subsidiar novas investigações.

Os crimes investigados estão previstos no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O artigo 241 pune quem fotografa, filma ou registra cenas de sexo explícito ou pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes. O 241-A trata de quem oferece, troca ou compartilha esse tipo de material pela internet, enquanto o 241-B prevê punição para quem adquire, possui ou armazena as imagens. As penas variam de um a seis anos de reclusão, podendo aumentar conforme a gravidade e o envolvimento do autor.

De acordo com a Polícia Civil, na primeira fase da operação, deflagrada em fevereiro deste ano, 10 pessoas foram presas e mandados judiciais foram cumpridos em 20 estados.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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