Silveira se diz surpreso com prisão de indicados e apoia maior fiscalização

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “nós todos [do governo] fomos surpreendidos com a operação” Rejeito e com as prisões do delegado da Polícia Federal de Minas Gerais Rodrigo de Melo Teixeira e do diretor da ANM (Agência Nacional de Mineração), Caio Mário Seabra, ambos indicados pela gestão atual.

Na semana passada, a PF cumpriu 22 mandados de prisão contra uma organização criminosa suspeita de criar um esquema bilionário de corrupção, lavagem de dinheiro e crimes ambientais em Minas Gerais.

O ministro afirmou que os quadros foram indicados por uma extensa carreira e qualificação técnica em suas respectivas áreas de atuação, defendendo que se garanta “a ampla defesa e o [direito ao] contraditório” de ambos.

 

Em fala a jornalistas nesta segunda-feira (22), Silveira defendeu a atuação e autonomia da Polícia, de modo que possa “chegar a um bom termo e poder cada vez mais aperfeiçoar […] os mecanismos de fiscalização para que a gente possa ter uma mineração cada vez mais segura, cada vez mais robusta, porque é fundamental para a economia nacional, sobretudo para os Estados de Minas Gerais e Pará”.

Durante o Projeto Eloos, evento organizado pela Itatiaia e a CNN, o ministro anunciou o Conselho Nacional de Política Mineral, colegiado formado por 16 ministros de Estado que visa, segundo Silveira, aperfeiçoar a busca por reservas, políticas públicas para mineração e uniformizar a fiscalização entre os estados.

“Probidade, seriedade, eficiência e principalmente fiscalização robusta para que a gente tenha uma mineração […] que leve a frutos reais. Esse é o nosso foco e é obrigação de todos nós servidores públicos zelar por uma mineração legal, segura, sustentável e com resultados para a sociedade”, pontuou Silveira.

O ministro voltou-se ao hino nacional brasileiro ao defender que o país seja “gigante pela própria natureza”, desenvolvendo o setor de mineração e a busca por minerais críticos no país.

“É importante desenvolver o marco regulatório [de minerais críticos], ele está no Congresso e não avança. Por isso, o início da instalação do Conselho será fundamental para definirmos políticas consensuadas”, concluiu.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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