STF mantém prisão preventiva de Careca do INSS e Maurício Camisotti

O STF (Supremo Tribunal Federal) manteve a prisão preventiva dos empresários Antônio Carlos Camilo Antunes, o “careca do INSS”, e de Maurício Camisotti, que são acusados de participar do esquema de desvios de recursos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Neste domingo (28), a Segunda Turma da Corte formou maioria para a manutenção da prisão dos dois investigados.

Como o caso tramita sob sigilo, o mérito do voto do relator, ministro André Mendonça, não foi divulgado. O entendimento de Mendonça foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin e Nunes Marques. Até o momento, o caso tem três votos a favor e nenhum contra.

Ainda falta o voto de Dias Toffoli. Já o presidente do colegiado, Gilmar Mendes, se declarou impedido de votar.

O processo tramita no plenário virtual da Segunda Turma. Na modalidade, não há debate entre os magistrados. Toffoli tem até sexta-feira (3) para depositar seu voto ou pedir vista, suspendendo o julgamento, ou destaque, levando a discussão para o plenário físico.

Entenda o caso

Antunes e Camisotti foram presos depois de serem alvos de uma operação da PF (Polícia Federal).

Antunes, o “careca do INSS”, é acusado de ser um intermediário dos sindicatos e associações. Ele teria o papel de receber os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e, depois, repassar parte deles a servidores do instituto.

Além disso, um relatório da Polícia Federal (PF) aponta que o “careca” é sócio de 22 empresas, e que “várias” teriam sido utilizadas nas fraudes.

Na última quinta-feira (25), o empresário prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o esquema, e defendeu a legitimidade de seu patrimônio e negou envolvimento em atividades ilícitas.

Durante sua fala, Antunes afirmou que sua prosperidade é fruto exclusivamente de trabalho honesto e dedicado, além de negar ter obtido patrimônio por meio de roubo ou práticas ilegais, assim como refutou acusações de ocultação de bens no Brasil ou no exterior.

Já Camisotti é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas aos beneficiários.

Além dos dois empresários, o conhecido advogado Nelson Wilians também é investigado pela comissão que apura as frades, e teve o pedido de prisão preventiva aprovada pela CPMI, na quinta (25)

Wilians foi alvo de busca e apreensão da PF (Polícia Federal) no dia 12 de setembro, como parte da investigação que apura fraudes no INSS, mesma data em que os empresários foram presos.

O motivo, segundo fontes da PF, são transações financeiras consideradas suspeitas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que apontam movimentações do seu escritório na ordem de R$ 4,3 bilhões entre 2019 e 2023.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br

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