O jornalista e roteirista Ullisses Campbell, coautor da série “Tremembé”, divulgou uma carta de amor escrita por Cristian Cravinhos para o companheiro que teve dentro da prisão, Duda, além de uma calcinha preta supostamente usada pelo ex-detento durante o relacionamento.
A revelação foi feita após Cravinhos afirmar nas redes sociais que a série do Prime Video seria “uma mentira”.
Ullisses publicou as provas para rebater as declarações do ex-presidiário, explicando que, no jornalismo, “um testemunho gravado não basta quando o assunto é controverso” e que, por isso, decidiu mostrar evidências materiais.
Ele apresentou uma carta escrita à mão, datada de 12 de junho de 2016, Dia dos Namorados, em que Cristian se dirige carinhosamente a “Dudinha”, agradecendo pelos momentos vividos ao lado dele dentro do presídio de Tremembé, no interior de São Paulo.
No bilhete, Cravinhos escreveu trechos como: “Obrigado por todos esses dias, meses, anos… por eu estar ao seu lado. Para mim, você é um privilégio que Deus me proporcionou, um presente mais valioso que todo o resto”.
Ele também agradece pelo carinho e amor de Duda, afirmando que “vai sofrer a eterna desventura de viver à espera de viver ao lado teu”. A caligrafia e o conteúdo foram usados por Campbell como prova da relação amorosa entre os dois.
Junto à carta, o autor exibiu uma calcinha preta que, segundo ele, foi usada por Cravinhos durante os encontros íntimos com Duda — peça que também aparece em uma das cenas mais comentadas da série. Na produção, o personagem de Cristian é interpretado por Kelner Macêdo, e Duda é vivido por João Pedro Mariano.
Na vida real, Duda se chamava Ricardo de Freitas Nascimento, tinha 26 anos e foi condenado por assalto à mão armada. Filho de um policial, ele foi transferido para a Penitenciária de Tremembé, conhecida como o “presídio dos famosos”, onde estavam presos Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinhos.
De acordo com o livro de Ullisses Campbell, Duda, descrito como um homem de “gestos delicados” e comportamento afetuoso, se aproximou primeiro de Daniel Cravinhos, que o ajudou com móveis na cela. Depois, ele passou a conviver mais com Cristian, e os dois acabaram se envolvendo amorosamente, formando um casal dentro do presídio. Durante o relacionamento, Duda ganhou o apelido de “Lua”, usado carinhosamente por Cristian.
O romance foi marcado por ciúmes e intensidade, e teria chegado ao fim quando Cristian deixou o presídio para cumprir pena em regime aberto. Duda permaneceu em Tremembé e, segundo o autor, a relação deixou marcas profundas em ambos.
Atualmente, Cristian Cravinhos cumpre pena em liberdade, após ter sido condenado, junto do irmão Daniel e de Suzane von Richthofen, pelo assassinato dos pais de Suzane, em 2002.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br
















