A Suprema Corte da Tailândia decidiu nesta terça-feira (9) que o ex-primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, deve cumprir um ano de prisão por sua detenção ilegal de uma ala VIP hospitalar, em mais uma reviravolta para uma família que domina a política há duas décadas.
Os juízes disseram que Thaksin não sofria de doença grave e que sua hospitalização não poderia ser contabilizada como tempo de serviço, acrescentando que a responsabilidade não era exclusiva dos médicos e que o bilionário prolongou intencionalmente sua internação.
Ao retornar de 15 anos de exílio autoimposto em 2023, Thaksin passou apenas algumas horas na prisão antes de ser transferido para o hospital, queixando-se de problemas cardíacos e dores no peito, gerando ceticismo generalizado e indignação pública.
Sua sentença de oito anos por conflitos de interesse e abuso de poder foi comutada para um ano pelo rei, Maha Vajiralongkorn, e Thaksin foi libertado em liberdade condicional após apenas seis meses, a totalidade dos quais passou na ala VIP de um hospital.
Thaksin, de 76 anos, uma figura imponente e polêmica, serviu como primeiro-ministro de 2001 até ser deposto por um golpe militar em 2006. Ele retornou à Tailândia de forma dramática em 2023, após 15 anos de exílio autoimposto, e foi condenado a oito anos de prisão por conflito de interesses, abuso de poder e corrupção durante seu mandato.
(Com informações da CNN Internacional)
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